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Parte II: O que é Neuroarquitetura?

Como prometido na semana passada, hoje vamos mostrar mais cinco tópicos de como aplicar a Neuroarquitetura em casa! Confira abaixo as dicas:

Iluminação:

A iluminação na neuroarquitetura, tenta ao máximo abusar da luz natural. Grandes portas, janelas, esquadrias, claraboias podem ser uma forma de se conectar com o sol, melhora o humor e deixa tudo mais tranquilo e leve. As luzes artificiais frias são boas para manter o foco, mas podem com o tempo trazer malefícios à saúde ocular. Em contrapartida, as luzes quentes transmitem algo parecido com a luz natural, como, por exemplo: tranquilidade, podemos observar essas luzes em salas de espera, sala de estar e quartos.

Quanto mais luz natural melhor.


Acústica:

Tudo vai depender da sua personalidade. Lembra aquela conversa sobre autoconhecimento? Você vai precisar dizer ao(a) arquiteto(a) se gosta ou não de ruídos externos e/, ou internos. É super importante e você não vai se arrepender. Se não gosta de ruídos o projeto será idealizado em tomar medidas contra à acústica, como, por exemplo: posicionar as esquadrias em um lugar mais adequado e vedá-las, usar lã de vidro para os revestimentos em paredes e painéis acústicos que evitaram o ressoar do som.

Se você gosta de músicas, escolha algo que combine com sua característica e o estilo da sua nova residência, música boa incentiva a permanência e o convívio dos familiares e amigos. Ah! Já íamos esquecendo — a disposição e desenho desenvolvidos no projeto arquitetônico também podem facilitar ou diminuir a percepção sonoraaa —.

Música boa incentiva a permanência e o convívio dos familiares e amigos.


Cores:

Cores por si só já estabelecem funções sensoriais em nossos mecanismos nervosos! Desde sempre as cores fazem parte do nosso cotidiano e transcendem muito bem quando não estão a nosso favor. Garanto que você já usou uma roupa de determinada cor e “não se sentiu bem”, isso é bem normal, e você não é o/a único(a)! Se as cores em nossas peças de roupas podem mexer com a autoestima, imagina o que elas fazem quando mal aplicadas em um espaço para descanso. O uso sem planejamento de qualquer paleta de cores pode impactar negativamente a sua vida! Em questões de cores para não errar, não há regras! Tons escuros, claros, terrosos, quentes podem ser aplicados, mas com planejamento. Uma dica boa é você pesquisar antes o que sua cor favorita representa aos olhos, assim você saberá se é ou não uma boa opção.

Cores por si só já estabelecem funções sensoriais em nossos mecanismos nervosos.


Ventilação:

Assim como a luz natural é a melhor escolha, a ventilação natural também se encontra no topo! Quanto mais entrada de ventilação para os cômodos, menos você irá se incomodar com a umidade e ainda vai garantir uma melhora na sensação térmica da casa. Planeje bem o posicionamento de janelas, portas e esquadrias, dessa forma, a ventilação passará por todos os espaços, e trocará o ar quente pelo frio ou vice-versa!

Não existe sensação melhor do que sentir o vento soprando no rosto.


Cheiros:

Desde pequenos, nosso sistema nervoso guarda em sua memória aromas que nunca vamos esquecer, como, por exemplo: cheiro de pão quentinho, do perfume favorito, de flores, mas também, guarda cheiros nada agradáveis que podem nos deixar: irritados, cabisbaixo ou até mesmo tristes. Imagina chegar em casa e sentir um cheiro que te remete a algo negativo? Certamente você não vai gostar e o que era para ser um dia de tranquilidade torna-se seu pesadelo. Por esse motivo é tão importante o autoconhecimento para utilizar da melhor maneira a neuroarquitetura. Além de uma residência linda e com a sua personalidade, você sempre vai ter o aconchego perfeito que tanto procura. Escolha aromas que te deixem feliz e se não gosta de aromas em casa, tudo bem, é só relaxar!

Aromas melhoram nosso dia, use e abuse dessas essências!


Em um primeiro momento parece um pouco difícil implementar todas as formas que a neuroarquitetura propõe. Não queremos que você mude completamente sua rotina, mostramos apenas que existem possibilidades de criar ambientes saudáveis e a viver melhor. A neuroarquitetura não tem uma receita prontinha, você pode usar apenas uma dessas opções acima, pode utilizar todas, ou até mesmo não usar e buscar outras alternativas. Além de arquitetar seu lugar, a neurociência estuda o indivíduo, e como sabemos, somos únicos, assim sendo, o uso desse “novo conceito” é um reflexo de cada ser humano.

Maíra Queiroz

Sócia-proprietária do Espaço do Traço

Separamos mais dicas de como viver melhor moldando-se às novas aplicações da arquitetura:

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