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Casa afetiva: um estilo de morar

Uma cliente, que também é psicóloga, recentemente nos enviou uma publicação super sensível sobre casas afetivas, dizendo ter identificado muito do nosso trabalho na narrativa. Felizes com a lembrança e reconhecendo que esse é um tema muito importante na contemporaneidade, resolvemos falar sobre essas residências que proporcionam ambientes de conforto e acolhimento ao traduzir nossos sentimentos e histórias.

Mais do que o uso de objetos caros, a afetividade em uma casa também pode vir de aromas, cores e texturas importantes para os moradores. É pensando em tudo isso que, nos nossos projetos, buscamos sempre unir a essência dos clientes, entregando residências que são verdadeiros abrigos para os dias difíceis e salões para momentos festivos. As dicas para garantir uma casa afetiva são várias, e a gente mostra algumas a seguir:

1- Antes de tudo, se conheça

Sabe aquele casarão que foi capa de revista? Por incrível que pareça, talvez ele não atinja seus desejos e expectativas de lar. É importante que, antes de tudo, você se conheça: quais são seus anseios? E sua história? Quando você tem essas respostas, fica mais fácil se reconhecer no espaço onde vive.

Nesta residência em Florianópolis, a mistura de elementos, como pedra, papel de parede remetendo à seda, tecidos, madeira natural evidenciam os gostos dos moradores. Fotos: Lio Simas


2- Combine objetos

Se o que te traz sentimentos de aconchego são objetos antigos, que tal juntá-los a peças mais recentes? A ideia é equilibrar o décor com uma atualização na composição, sem deixar de lado o afeto promovido por certos elementos.

Como os clientes já possuíam aparelhos e objetos decorativos em uso, os móveis foram projetados a partir deles, realçando cada detalhe de forma especial.


3 – Espaço destinado a boas lembranças

Tornar palpável aquela viagem que te enche de sentimentos bons, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio de décor. Nesses casos, use as lembranças adquiridas para compor a decoração de uma maneira bem pensada, transformando ambientes corriqueiros em lugares repletos de afeto, entendendo como os elementos ativam as sensações de aconchego. 

Neste apartamento em Florianópolis, por exemplo, fotos de aventuras de pai e filha pelo mundo compõem o estar e os fazem reviver, diariamente, experiências marcantes que tiveram juntos:


Os sentimentos de acolhimento ainda podem vir de diferentes apelos sensoriais cotidianos, como, por exemplo, do cheirinho do bolo que a mãe costumava fazer em casa ou os tons que lembram uma infância agradável e sem preocupações na residência dos avós. Mais do que investir em elementos caríssimos, você só vai se sentir plenamente pertencente quando os espaços se conectarem, em algum grau, com você e sua história.

4- Evidencie sua personalidade

Numa casa afetiva, sua identidade é protagonista da composição. O proprietário deste apartamento em Rio do Sul (SC), por exemplo, é apaixonado por aviões e pediu uma sala íntima com solare para avistar o céu em noites estreladas, além de uma decoração com aeronaves, que trazem à tona a personalidade do morador. Essas possibilidades e elementos temáticos certamente contribuem para que o cliente se sinta acolhido.

Neste apartamento em Florianópolis, o painel evidencia o gosto dos moradores por explorar o mundo.


Curtiu as dicas? Lembre-se de que não existe uma fórmula certa para se ter uma casa afetiva. Se sua residência é o lugar para onde você sempre deseja voltar, isso é o que mais importa. 😉

Maíra Queiroz Sócia-proprietária do Espaço do Traço

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